Recentemente, o governo Dilma anunciou a
“importação” de 6 mil médicos, tocando em uma ferida da Categoria Médica: a
falta de profissionais nas cidades do Interior e em localidades longínquas.
O argumento da contratação é a falta de médicos nos cinturões e grotões
de pobreza, periferias metropolitanas e pequenas cidades, onde MÉDICOS
brasileiros não querem trabalhar devido aos baixos salários e condições
precárias de atividade profissional. Segundo o Ministério da Saúde seriam
contratados espanhóis, portugueses e cubanos com o intuito de ofertar
atendimento básico a essa população.
A classe médica pernambucana é contra esta conduta
e acredita que tal posicionamento seja “apenas uma solução barata e paliativa
para mascarar a crise na saúde”.
O membro da Comissão de Saúde da OAB, Dr. Gláucio
Veras, doutor em neurocirurgia explica o assunto e critica: “exército de
reserva pode funcionar na indústria, parafusos e engrenagens são importantes,
mas diferente da saúde. É a minha, a sua e a vida dos outros que está em jogo”.
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Um 2012 repleto de realizações