segunda-feira, 17 de junho de 2013

O mito da passividade do povo brasileiro.

A ideologia dominante cultiva a imagem do provo brasileiro como um povo “pacífico” e “ordeiro” por natureza. Trate-se de uma imagem que continua a ter forte aceitação mesmo entre as próprias classes dominadas da sociedade. É comum se ouvir, sobre situações de injustiça ou de opressão, que exigiriam uma reação contrária, comentários como: “Brasileiro é passivo mesmo”, “Brasileiro nunca reage” e outros.
Entretanto não houve nenhum período da história da sociedade brasileira em que o protesto popular não se fez presente de uma forma ou de outra. Em alguns momentos, a reação popular se fez notar pela sua radicalidade ou pela sua violência, como nos casos, entre muitos outros episódios, da Guerra de Canudos (no início do XX), ou da reação popular contra o aumento nas tarifas dos transportes coletivos na cidade do Rio de Janeiro, em 30 de junho de 1987, e também mais recentemente na cidade de São Paulo.
No período da colonização portuguesa em nosso país, o índio brasileiro foi tachado de “preguiçoso” e “covarde” pelos portugueses exploradores. Contudo, esse tipo de manifestação passiva foi uma forma de rebeldia velada utilizada pelo nativo brasileiro. Mostrando assim, um sinal de inteligência e senso crítico contra seus algozes. Os anos de chumbo no Brasil, também foram marcados por várias manifestações de cunho cultural, social e político contra o governo militar instaurado em 1964.
Por fim, a História da sociedade brasileira nos revela outra face de nosso caráter. Os brasileiros não são passivos às injustiças e desmandos cometidos, principalmente pela classe burguesa irresponsável. É claro que a violência exercida pelo Estado – sempre visando à preservação dos interesses dominantes – pode sufocar ou pelo menos impedir o crescimento das manifestações populares.
Contudo, a liberdade e a glória não foram dadas ao homem, mas foi um conquista baseada em reivindicações e manifestações contra o inimigo reacionário e opressor. A liberdade possui um preço muito alto, exige dedicação, paciência e respeito ao outro. Porque nem todos querem gozar de liberdade, alguns preferem os grilhões da opressão e do desmando. Por outro lado, sempre haverá homens e mulheres prontos para defender os direitos já conquistados em outros tempos.
“Cavaleiro dos Curados, Cidade Forte, Povo Feliz”
  THIAGO JERÔNIMO P. DOS SANTOS

2 comentários:

  1. Este é o verdadeiro sentimento do povo de Cavaleiro,que clama por liberdade, somos homens,mulheres,crianças,somos seres humanos que não aguentamos mais a carga em nossos onbros,o descasso a falta de compromisso com a nossa gente nos levam a tomar certas atitudes,mas certas mesmo,pois chegara Professor Thiago Jeronimo,o dia tão esperado dessa verdadeira liberdade que o senhor professor tem coragem de transmitir para seus alunos e seu povo,vejo no senhor uma voz que clama no deserto,um jovem mestre que não esta em busca de cargos nesta gestão ou em outra qualquer,ate por que ja tens teu cargo publico conquistado na raça e na caneta ,diferente desses pegadores de bigu e bajuladores de quem detem o poder de um forma esdujula,mas seremos livres das garras dos opressores e oportunistas,"CAVALEIRO DOS CURADOS,CIDADE FORTE,POVO FELIZ." Henrique Duda Melo.

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  2. Caro, Henrique Duda Melo,
    Fico feliz pelo seu comentário, mas a luta não cessa.
    Palavras como essas me dão mais força e coragem para seguir meu caminho.
    você também é uma peça chave nesse processo. Espero conhece-lo em breve.
    Abraços!
    "CAVALEIRO DOS CURADOS, CIDADE FORTE, POVO FELIZ"!

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