quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Resposta aos meus algozes! – Thiago Jerônimo

A liberdade exige responsabilidade e compromisso com nós mesmos. Ela requer paciência e prudência com o fator tempo.  Ela é um parto muito demorado e doloroso. Mas o homem que nasce desse parto é um homem livre. Esse homem não é dono da verdade absoluta, ele apenas está a sua procura. E essa procura é para o infinito e para a eternidade.
Um exemplo de um homem livre foi o filósofo e pensador Sócrates que viveu na Grécia Antiga no século IV a.c, ele possuía uma extraordinária capacidade de incomodar as autoridades locais da Cidade de Atenas. O que ele fazia de tão grave? Ele estava a procura da verdade. E para isso, ele se fazia de ignorante ao perguntar sobre temas pertinentes a respeito da politica, da virtude, do amor e da cidadania. Além disso, Sócrates não estava em sua casa ou no seu escritório, ele estava na praça pública questionando os transeuntes sobre a vida na polis.
Ao questionar as autoridades locais de Atenas e duvidar dos deuses da cidade foi considerado “subversivo” e “perigoso” para sua comunidade. Por causa disso foi condenado à morte e obrigado a tomar cicuta (veneno que paralisava os pulmões). A história da sua condenação, defesa e morte estão registradas no livro: “Apologia de Sócrates” escrito por Platão.
Se fizermos um paralelo entre Sócrates e a própria filosofia, chagaremos a idêntica conclusão: o lugar da filosofia é na praça pública, daí a sua vocação política. Por ser alteradora da ordem, é perturbadora, é incômoda e é sempre “expulsa da cidade”
Portanto, a conclusão é:
Sócrates não está em seu “gabinete” contemplando “o próprio umbigo”, mas está na praça pública.
Ele se Guia pelo princípio que nada sabe e, desta perplexidade primeira, inicia a interrogação e o questionamento.
Ele desperta as consciências adormecidas, mas ele não é um “farol” que ilumina. O caminho novo deve ser construído pela discursão e pelo diálogo criativo em busca de soluções.
Portanto, ele é “subversivo” porque “desnorteia”, perturba a ordem do conhecer e do fazer e, portanto deve morrer.
Em suma, o preço que todo homem livre paga sempre é muito alto. Todo aquele que não possui grilhões em seus calcanhares sabe o peso da liberdade. Porém, prefiro a morte à submissão. Minha consciência não tem preço, minha liberdade é impagável. Minhas palavras irão ressoar e reverberar aos quatro cantos. Não tenho medo de ameaças e muito menos de ironias.
Se um dia quiser me encontrar estou preparado para travar quantas batalhas forem necessárias, mas a verdade será buscada a todo custo. Minhas ideologias são os livros 

Thiago Jerônimo

2 comentários:

  1. Tenho orgulho,de fazer parte do seu rall de amizades,um jovem de uma mente brilhante e fascinante,um bom filho,um bom pai,um bom marido,um homem de ideologias convictas e prudentes, em seu saber,que nunca vai trair o seu povo,diferentimente de alguns ´politicos que esquecem do principio das suas jornadas,e notoriamente mudam de lado...parabens professor Thiago Jeronimo,porque teus algozes,são os discipulos dos que deram cicuta ao pensador.Fernando Damião

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  2. Falta o resto do texto que Roberto Santos irá publicar amanhã. Obg pelos elogios. Vc também é muito especial para o despertar dessa cidade que irá nascer.

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Um 2012 repleto de realizações