Acredito que todos já vêem acompanhando
essa aberração que é a construção desse condomínio alphaville. Porém ainda temos
mais para falar: A COMPESA - está à frente de um processo de expulsão de
agricultores familiares da área da bacia hidrográfica da Barragem de Duas Unas,
área que, coincidentemente, irá receber o "grande empreendimento"
ALPHAVILLE.
Nós do Blog Conexão Meio Ambiente somos
contra esse empreendimento que não possui uma preocupação com o meio ambiente,
pois trará grandes impactos, e não está respeitando as comunidades e suas
manifestações culturais.Segue as informações que nós recebemos do movimento EcoSocialista de Jaboatão :
1. Digo e repito que não é uma empresa transparente. O caso dos posseiros em sua repressa às margens da BR 232 a Duas Unas é um caso clássico de "transparência zero". Em litígio legal com a associação de moradores local(segundo a própria associação) nega-se dar informações sobre objetivos e políticas acerca da barragem Duas Unas e o destino dos posseiros.
2. Esse silêncio da Compesa acerca do tema dá margem a suposições:
- Por qual motivo se pretende expulsar
posseiros que são os únicos entraves a que a cana-de-açucar e seus venenos
poderosíssimos e proibidos cheguem aos mananciais?
- Por que expulsar posseiros que
impedem a ocupação da área por trabalhadores do Movimento dos Sem Terra?
- A retirada dos posseiros tem a ver
com a expansão do projeto Alphaville?
O lago das Duas Unas seria enfim
transformado em uma "área de preservação" particular de condomínios
de empreendimentos milionários?
São perguntas que a Compesa não vai responder...
Pois os posseiros de Duas Unas, POR COINCIDÊNCIA, estão sendo DESPEJADOS.
Com a palavra a Compesa e as
autoridades Estaduais e Municipais.
Djalma Junior
Djalma, vi seu comentario anterior e esse agora e pergunto: A associacao ja tentou impetrar na justica alguma acao de protecao da posse? Ja tentaram tambem uma acao de exibicao de documentos pra saber se existem todos os documentos legais que autorizem aquela obra e se ha estudo de impacto ambiental? Se entraram com algum pedido de informacao de origem do que vem.zendo aplicado bem.como se existe fiscalizacao da CPRH, IBAMA etc, uma vez que ali tb existe area de preservacao protegida por lei federal? So sugerindo a associacao, procurar o MPE e MPF pra conjuntamente entrarem com.alguma medida e se for o caso da justica nao atender, procurar com urgencia a Imprensa Nacional, falo todas as redes possiveis bem como o CNJ - Conselho Nacional de Justica e em ultimo caso as entidades internacionais de protecao ao meio ambiente. Desculpa se exagerei em algo.
ResponderExcluirFred, não tenho todas essas informações técnicas. Apenas peguei essa informação, que considero ser grave, do movimento EcoSocialista de Jaboatão. Concordo com você que se deve buscar impetrar uma ação no ministério público.
ResponderExcluirPois e querido Djalma, o movimento por se tratar de pessoa jurica e e uma instituicao de dedesa dos direitos coletivos e difusos, tem.o poder de impetrar a acao competente em.juizo proprio. Entendo que assim se devem nortear as demais pespectivas. Forte abraco.
ResponderExcluirDjalma, bom dia. Tô mais perdido que cego em tiroteio, mais lascado que cachorro que não acompanha a mudança do dono pois adquirí recentemente uma posse do outro lado desse empreeendimento alphaville e tá todo mundo dizendo que nós que temos sitio naquela localidade vamos ser despejados sem eira nem beira assim como mosca morta. Será que essa ordem de despejo não se aplica apenas a quem despeja esgoto dentro do açude?(josivan Oliveira-Ana Mattos)
ResponderExcluirfico feliz de ver que mais pessoas defendem nossa causa. Sou morador da barragem e membro da associação e quero elaborar um projeto de reflorestamento em toda a área. Alguem pode nos ajudar nesse projeto?
ResponderExcluirArtur
Sou Wlademir, adquiri um sítio na barragem duas unas, fica do outro lado do referido condomínio, mas tem uma fazenda e o dono diz ser dono da área, alguém abe informar quantos metros a partir da barragem cheia os posseiros tem direito?
ResponderExcluirGrato.