
"Eu me considero, pelo que eu acumulei um quadro que está colocado
em Pernambuco. Agora,
entre isso e uma candidatura mesmo, há uma diferença imensa. Eu não posso negar
que aspiro, que desejo, mas você só pode ter uma candidatura quando construir
condições objetivas. Nós estamos longe disso. Eu só consigo, por
enquanto, olhar 2012. Ou seja, a nossa frente tem dificuldades, tem tensões,
então, como vamos ultrapassar essa etapa de 2012. O PTB se preparou, vai ter um
grande número de candidatos a prefeito. Eu considero que nós tivemos um bom
resultado na eleição de 2010. Você deve lembrar que nós ganhamos, inclusive, a
eleição do Recife. Eu fui o senador mais votado no Recife e em 11 municípios da
área metropolitana. Dos 14, eu fui o mais votado em 11. Ou seja, aquela visão
de que a gente tinha somente inserção no Interior, de repente tivemos um
resultado na área metropolitana muito expressivo. Tive 564 mil votos no Recife.
Mais, muito mais (que o prefeito João da Costa em 2008). Foram 200 mil votos em Jaboatão. Acho que
acumulamos força. Mas, uma candidatura... Primeiro que não existirá uma
candidatura do PTB, exclusiva dele. Tem que ter um arco mais amplo, com força.
É preciso ampliar isso. Então, resumo: não posso deixar de lhe dizer que o
partido tem legitimamente aspirações em relação ao processo futuro.
O partido
conquistou a possibilidade de ter essa ambição. Agora, uma candidatura ainda
tem muito chão para que você possa consolidar. Portanto, estamos apenas
olhando, por enquanto, para 2012 e o nosso compromisso com a Frente
Popular".
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Um 2012 repleto de realizações