sábado, 31 de dezembro de 2011

Nestas últimas horas de 2011, quero homenagear um Pernambucano que conheci aos 10 anos de idade. Conheça Bráulio Estima, pernambucano campeão mundial em luta agarrada.

Um dos melhores do mundo em jiu-jitsu e vencedor absoluto do torneio de luta agarrada está de férias no Recife; ele planeja surfar e não esquece o Santa, time do coração
O pernambucano Bráulio Estima conquistou recentemente as categorias peso e absoluto do campeonato mundial que confronta atletas de vários estilos de luta agarrada, como greco-romana, judô, vale tudo e jiu-jitsu. De volta ao Recife, o campeão do Abu Dhabi Combat Club World Submission Wrestling Championship (ADCC) lembra sua trajetória nas artes marciais.
O ADCC aconteceu em Barcelona, na Espanha, no fim de setembro. Aos 29 anos, Bráulio Estima ganhou duas medalhas de ouro, na categoria até 88 quilos e no absoluto, a disputa principal, e se firmando como o melhor do mundo entre todos aqueles que praticam lutas agarradas.
O pernambucano começou a aprender jiu-jitsu na adolescência com o professor Zé Radiola. “Começou com a finalidade de aprimorar o judô dele e hoje temos essa fera que é o melhor do mundo que é grande orgulho para o Brasil”, afirma o mestre.
Bráulio Estima é um dos melhores do mundo no jiu-jitsu, luta onde se utilizam golpes de imobilização, nada de socos e chutes, e na qual os atletas sempre usam um quimono. A diferença do ADCC é que os atletas não usam quimono, mas as regras são as mesmas. O atleta venceu oito lutas, seis delas finalizando - ou seja, imobilizando o adversário com perfeição, até que ele pede o fim da luta. 
O lutador admite que tanta técnica e força impõem medo, mas garante que o esporte, para ele, não tem nenhuma relação com a violência. “Desde que comecei a treinar nunca me meti em confusão nunca briguei com ninguém porque gasto toda minha energia no tatame”, explica Bráulio Estima.
O atleta, que mora na Inglaterra, está de férias no Recife e diz que vai aproveitar pra fazer outros esportes. “Sempre gostei de surfar, jogar bola, futevôlei”, conta. Ele também quer arrumar um tempo pra ver o time do coração. “Torço pelo Santa Cruz, o que vale é o coração sofredor”, afirma.

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