Por um
Orçamento Participativo
Acontece
atualmente na Câmara dos Vereadores de Jaboatão as “discussões” em torno da
aprovação da Lei Orçamentária Anual - LOA, que é responsável em estimar as
receitas que serão arrecadadas no ano fiscal seguinte e autorizar as despesas
que o Governo Municipal poderá realizar com esses recursos.
A aprovação da LOA é uma das maiores competências da Câmara Municipal, pois é lá que serão previstos os investimentos para educação, meio ambiente, saúde, saneamento entre outros. Esse importante momento da vida de cidade ocorre, no entanto, a revelia da população que se quer é informada dos dias e horários das audiências públicas. Tudo na verdade é orquestrado para manter o povo impedido de participar da elaboração do futuro da cidade. Com o plenário da Câmara esvaziado o destino de quase 700 mil habitantes é decidido dentro de quatro paredes pelos burocratas do poder. É preciso ficar atendo ainda na margem de remanejamento que a Câmara irá aprovar, pois, esse artifício pode transformar o orçamento municipal em uma peça de ficção, entregando ao prefeito um “cheque em branco”, permitindo que ele faça o que bem entenda com os recursos públicos.
A aprovação da LOA é uma das maiores competências da Câmara Municipal, pois é lá que serão previstos os investimentos para educação, meio ambiente, saúde, saneamento entre outros. Esse importante momento da vida de cidade ocorre, no entanto, a revelia da população que se quer é informada dos dias e horários das audiências públicas. Tudo na verdade é orquestrado para manter o povo impedido de participar da elaboração do futuro da cidade. Com o plenário da Câmara esvaziado o destino de quase 700 mil habitantes é decidido dentro de quatro paredes pelos burocratas do poder. É preciso ficar atendo ainda na margem de remanejamento que a Câmara irá aprovar, pois, esse artifício pode transformar o orçamento municipal em uma peça de ficção, entregando ao prefeito um “cheque em branco”, permitindo que ele faça o que bem entenda com os recursos públicos.
Nós, do
PSOL, defendemos um orçamento participativo para Jaboatão, não nos moldes do
Recife, onde é destinada uma fração ínfima do orçamento municipal para as obras
do OP e a população é obrigada a escolher entre o muro de arrimo ou o canal,
entre a creche ou o posto de saúde, entre a cruz ou a espada. Um orçamento,
para ser realmente participativo, deve começar pela elaboração da LOA, onde
seja destinada, no orçamento anual, uma quantia significativa de recursos, que
garanta à população distribuída nos 27 bairros da cidade, escolher
periodicamente um pacote de obras com as prioridades locais. Nada mais justo
que a população que paga seus impostos tenha o direito de escolher onde irá
empregá-los e tenha, também, o poder de fiscalizar e acompanhar as obras. A
atual gestão, no entanto, não demonstra o mínimo de interesse em realizar um
orçamento participativo na cidade, nem tão pouco em democratizar o poder, pois
concentra as decisões políticas nas mãos de uma elite gerencial, que por ter
sido “importada” do Cabo, pouco conhece da realidade de nossa cidade.
É
preciso que haja também uma maior justiça na distribuição dos recursos públicos
entre os bairros. Hoje, verificam-se uma grande assimetria entre a quantidade
de recursos destinados as diferentes regiões da cidade. Um exemplo disso é a
enorme quantia que será destinada para uma única obra na Orla em detrimento dos
recursos para obras nos morros e pare sanear as áreas pobres. Ao urbanizar de
forma seletiva algumas áreas da cidade, a atual gestão perpetua desigualdades
regionais e amplia o abismo entre a cidade dos ricos e a cidade dos pobres. A
quantia de recursos a ser destinada a cada bairro não deve restringir-se,
apenas, ao tamanho da população: devemos levar em conta também as condições de
pobreza e exclusão social que nosso povo vive. “A cada um conforme a sua
necessidade” - Essa constitui uma diretriz para corrigir os anos de abandono e
descaso que sofreram e sofrem os bairros de Jaboatão.
Para uma
distribuição mais justa e democrática dos recursos públicos, é necessário ter
em mãos um Atlas Municipal do Desenvolvimento Humano, com informações atualizadas
da situação de cada bairro, contendo dados sobre o desemprego, infra-estrutura,
educação, saúde, violência, entre outros. Em um cenário de “crise fiscal’, onde
os recursos são limitados e com uma população que padece de enormes carências
sociais, apenas com diagnósticos precisos sobre a realidade social da cidade, e
com muita participação popular, é que poderemos eliminar os desperdícios,
aplicando o mínimo de recursos, de modo a gerar o máximo de resultados sociais.
Cesar, se o povo maior interessado soubesse como se faz e pra onde vai, tu acha que o silencio seria perene? Nao amigo. O silencio e providencial, pra eles. E nos que fiquemos a margem de td. Kd a tranparencia?
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