Para se ter corpos d´água mais limpos,
algumas ações devem ser tomadas para que isso aconteça. Entre elas, o fim das
deposições irregulares dos Resíduos da Construção Civil (RCC) em corpos d’água
e afins.
Por ser um dos mais importantes
setores da economia mundial, a construção civil traz muitos benefícios para a
sociedade, mas também traz muitos problemas, como o gigantesco volume de
resíduos gerado. Esse problema é antigo, e só recentemente, a preocupação e
busca por medidas mitigadoras estão sendo tomadas.
Grande parte dos municípios não dispõe
de locais apropriados para a deposição desses resíduos, ficando a cargo das
empresas coletoras e dos próprios geradores realizarem esse serviço. Assim, as
deposições irregulares acabam ocorrendo, em muitos casos, com o conhecimento do
poder público local.
Quando essas deposições irregulares
são feitas na área urbana, podem provocar a obstrução do tráfego, proliferação
de vetores, obstrução do sistema de drenagem, entre outros. Entretanto, o maior
volume desses resíduos são depositados em corpos d’água, que além de promover o
assoreamento dos mesmos, contaminam a água (superficial e subterrânea).
Os RCC’s possuem concentrações
elevadas de ferro, zinco, cobre, arsênio e cádmio, muito acima do limite
permitido para água potável, trazendo danos não só ao homem, mas também à vida
aquática.
Deve-se ressaltar que os RCC’s não
contêm somente restos de tijolos, blocos, telhas e cerâmicas. Materiais como
plástico, tubos, fios elétricos, entre outros, também estão presentes nesses
resíduos.
É essa variedade de materiais que
causa a ‘falsa’ ideia de lixão, fazendo com que outros tipos de resíduos sejam
depositados nesses locais, piorando ainda mais a situação desses corpos d’água.
Com o aumento da preocupação acerca
dos RCC’s, novas tecnologias estão surgindo e novos métodos são desenvolvidos a
cada dia, visando à minimização dos impactos ambientais gerados, buscando,
sempre, o Desenvolvimento Sustentável no setor.
É fundamental que os municípios obedeçam a Resolução CONAMA 307, que estabelecem
diretrizes e procedimentos para o gerenciamento desses resíduos, e cabe ao
cidadão (gerador, coletor e sociedade, em geral), adquirir a consciência
necessária para que essas deposições irregulares cheguem ao fim. Fonte : Blog
Conexão Meio Ambiente
Fonte : Blog Conexão Meio Ambiente.
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