sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

“Jaboatão é uma das cidades da RMR, que mais sofre com as enchentes devido a vários fatores, entre eles, a falta de infraestrutura, saneamento (apenas 9% concluído) e o crescimento desordenado, sem um planejamento adequado e a omissão do poder público.” Adelson Veras do PGTdoB


Todos os anos é a mesma coisa na época das chuvas de verão. A região metropolitana desabriga centenas  de pessoas, além de ferir e até matar outras tantas. Normalmente os maiores prejudicados são as pessoas pobres da periferia que não possuem condições seguras e ideais de moradia, estando a mercê das precárias condições urbanísticas da cidade.
As enchentes são calamidades naturais ou não que ocorrem quando um leito natural recebe um volume de água superior ao que pode comportar resultando em transbordamentos. Podem ocorrer em lagos, rios, córregos, mares e oceano devido a chuvas fortes e contínuas.
São consideradas, entre as catástrofes naturais, as que mais danos causam à saúde da população e ao patrimônio, com elevada morbimortalidade, em decorrência do efeito direto das INUNDAÇÕES e das doenças infecciosas secundárias aos transtornos nos sistemas de água e saneamento. Com a chegada da estação das chuvas, cresce a preocupação sobre o aparecimento de doenças, sobretudo as transmitidas por água, alimentos, vetores, reservatórios e animais peçonhentos. Este fato gera a necessidade de intensificação das ações de vigilância em saúde de forma oportuna, coordenada e articulada com outros setores e com base em dados para a tomada de decisões.
Jaboatão é uma das cidades da RMR, que mais sofre com as enchentes devido a vários fatores, entre eles, a falta de infraestrutura, saneamento (apenas 9% concluído) e o crescimento desordenado, sem um planejamento adequado e a omissão do poder público. Um plano de prevenção tem que ser apresentado urgentemente pela prefeitura para amenizar os efeitos das inundações.
Em 2011, o prefeito chegou a decretar estado de calamidade pública, no entanto, esquece que tudo pode voltar a acontecer e, quem mais sofre é justamente a classe pobre que não tem os benefícios do poder público.
Cadê a  dragagem da Lagoa Olho D' água, o plano de MACRODRENAGEM entre outras promessas feitas desde o ano passado pelo prefeito FALASTRÃO. Nada foi realizado até agora, o carnaval acabou, é hora de pensar na cidade e no povo.
Um abraço,
Adelson Veras PGTdoB
Presidente da comissão estadual PE.

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Um 2012 repleto de realizações