A questão do novo código florestal no Brasil, ainda vai render muitas polêmicas. Há um clamor nacional contra o descaso em que se encontra o problema florestal no Brasil, gerando calamidades cada vez mais graves e mais nocivas à economia do país.
A agricultura itinerante continua se
desenvolvendo segundo métodos primitivos dos primeiros anos do descobrimento.
Chega o agricultor, derruba e queima as matas, sem indagar se elas são
necessárias à conservação da feracidade do solo ou do regime das águas. Depois
de alguns anos de exploração, renovando anualmente a queimada, como meio de
extinguir a vegetação invasora, o terreno esgotado é entregue ao abandono e o
agricultor, seguindo as pegadas do madeireiro que adiante derruba as árvores
para extrair as toras, inicia novo ciclo devastador idêntico ao precedente.
Como efeito disto, a agricultura cada vez se interioriza mais e cada vez se
distancia mais dos centros consumidores, requerendo transportes sempre mais
caros.
As margens dos rios são devastadas e os
desbarrancamentos sucedem-se, oferecendo perigos sempre maiores à navegação.
Hoje, todos os rios do Brasil, inclusive o Amazonas, estão necessitando de
dispendiosas dragagens. Muitos rios estão secando e tornando-se já inservíveis
ao tráfico fluvial, suas barras enchem-se de bancos de areia e lama deixando os
portos imprestáveis. Inundações cada vez mais destruidoras, pela remoção
desordenada de florestas, colocam em sobressalto as populações de centenas de
cidades ribeirinhas. Com isto, os desmatamentos nos mananciais vão
transformando os campos em solos pobres e com produtividade cada vez menor.
Nossos representantes no congresso, não ouviram especialistas nem deram
oportunidade da população se manifestar na aprovação do novo CÓDIGO FLORESTAL.
Um abraço.
Um abraço.
Adelson Veras – PGTdoB
Presidente estadual - PE.
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