PSOL: UMA OPÇÃO PARA JABOATÃO
Desde a formação do movimento
intitulado “Muda Jaboatão”, nós do PSOL temos sido frequentemente indagados
sobre a razão de nossa não participação desse grupo de oposição.
Esclarecemos nossa postura de independência nos três tópicos
que se seguem:
Elias Gomes: A velha política de “vida
nova”.
O atual prefeito de Jaboatão não
possui moral alguma para falar das antigas administrações, pois, além de
manter, nos principais escalões de seu governo, os representantes desse passado,
que ironicamente ele hoje tanto critica, reproduzem, ainda, todas as mazelas da
velha política que sempre dominou nossa cidade, como podemos comprovar na:
1. Manutenção da relação clientelista com a Câmara de Vereadores;
2. Realização de dispensas milionárias de licitação e na aprovação de aditivos absurdos;
3. Enganação da população com promessas eleitoreiras e não cumpridas até hoje, a exemplo das promessas de cobrir 40% da cidade com saneamento, pavimentar de 1.000 ruas, implantar 130 novas Unidades de Saúde da Família, construir 40 novas escolas e entre outras promessas que até hoje não saíram do papel
1. Manutenção da relação clientelista com a Câmara de Vereadores;
2. Realização de dispensas milionárias de licitação e na aprovação de aditivos absurdos;
3. Enganação da população com promessas eleitoreiras e não cumpridas até hoje, a exemplo das promessas de cobrir 40% da cidade com saneamento, pavimentar de 1.000 ruas, implantar 130 novas Unidades de Saúde da Família, construir 40 novas escolas e entre outras promessas que até hoje não saíram do papel
Ausência histórica de políticas
ambientais, de mobilidade urbana, de saúde preventiva, de planejamento urbano
e de promoção da cultura local.
Ampliação do inchaço da máquina
pública com um número exorbitante de cargos comissionados que objetivam,
unicamente, formar um exército de cabos eleitorais para as próximas eleições.
Por essas e outras razões, Elias Gomes
representa, unicamente, a continuação de tudo de ruim que sempre existiu em
nossa cidade. Para comprovar isso, basta visitar a periferia de Jaboatão para
ver que a vida das pessoas continua do mesmo jeito. Entrou e saiu governo e
nada mudou!
União das Oposições de Jaboatão:
oposição a que?
A que se opõe hoje, parte dos
integrantes do “Movimento Muda Jaboatão”? Aos desvios e superfaturamentos que,
também, existia quando eles estavam no poder? As promessas que um dia eles
também fizeram e não cumpriram? O que defendem eles, senão a simples troca das
peças do tabuleiro sem, contudo, mudar as regras do jogo? Que espécie de
oposição é essa que mantém vereadores e cargos comissionados na base de governo
do PSDB? Que diferença fará trocar os Cargos Comissionados da cidade do
Cabo pela velha política de Jaboatão, quando o que precisamos é
profissionalizar a gestão e abrir concurso público?
Seria muita incoerência de
nossa parte, se unir com aqueles que foram um dia os responsáveis pelo
caos que impera hoje em Jaboatão, pois a crítica que fazemos hoje ao governo de
Elias Gomes é a mesma que faríamos a maioria dos integrantes do “Movimento Muda
Jaboatão” quando eles estavam no poder.
O vergonhoso quadro atual de Jaboatão,
onde perto de 90% da cidade não têm saneamento, 40% das escolas funcionam
em prédios alugados (casas adaptadas em escolas), a enorme dívida
municipal, 25% da população vivendo na extrema pobreza em favelas, o alto
índice de violência que tem exterminado nossa juventude, o colapso do
sistema viário e do transporte coletivo local, a baixa cobertura do Programa
Saúde da Família, onde quase metade da população é excluída e
tantas outras mazelas sociais que nos assolam hoje, são culpa daqueles
que um dia foi secretário, prefeito, vice-prefeito bem como de todos aqueles
que, de algum modo, foram coniventes e beneficiados com a roubalheira aos
cofres públicos de Jaboatão. Os que ontem foram os causadores de
nossas moléstias, jamais poderão vir ser, hoje, a solução para os males que
eles mesmos ajudaram a criar.
Entendemos que de nada adiantará “mudar
por mudar”, trocar “seis por meia dúzia”, pouca diferença fará na vida do povo
de Jaboatão. As “meias mudanças” são, quase sempre, uma forma de não mudar
coisa nenhuma. Mais que trocar de prefeito é preciso mudar o projeto de
cidade que até hoje atende, unicamente, os interesses pessoais de um grupo
que lucra em detrimento da miséria e sofrimento do
povo. Elias Gomes e a Velha política da cidade já tiveram nas mãos a chance de
mudar Jaboatão e preferiram, em nome da governabilidade, manter privilégios e
reproduzir o atraso. Hoje, o que precisamos é de renovação.
PSOL: uma oposição diferente!
Nós, do PSOL, não nos enquadramos
entre aqueles que representam as “forças do passado”, pois, nunca fizemos
coro com a quadrilha que assaltava os cofres públicos de Jaboatão, antes,
fizemos uma oposição firme nas eleições de 2008 e ao perceber que a
atual gestão é, na essência, igual à velha política, não nos calamos aos
desmandos da gestão tucana. Somos, portanto, uma oposição que não deseja a
volta ao passado, mas, também, não se vendeu nem se iludiu com
os remendos e paliativos do presente. A pré-candidatura do PSOL revela,
justamente, a necessidade de renovação no quadro político local.
Por fim, Jaboatão só mudará de
verdade no dia em que os homens e mulheres honestos daqui, resolverem se
levantar para cuidar de sua própria cidade. Caso contrário, estaremos
condenados a viver importando prefeitos ou a reciclar a “velha política”
de sempre. As forças políticas que irão mudar essa cidade encontram-se hoje,
ainda, adormecidas no seio da sociedade e nossa candidatura objetivará, entre
outras, ser um grito clamando pelo despertar do povo.
Nem o caos do passado, nem tão
pouco os enganos do presente, mas um futuro novo para Jaboatão.
César Ramos - Pré-candidato pelo PSOL
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Um 2012 repleto de realizações