“Li atentamente o artigo intitulado "JABOATONENSE, PAULO BARTOLOMEU", onde o mesmo insinua serem estranhos alguns fatos ocorridos no presente pleito eleitoral em Jaboatão”. Mario Junior

Li atentamente o artigo intitulado "JABOATONENSE, PAULO BARTOLOMEU", onde o mesmo insinua serem estranhos alguns fatos ocorridos no presente pleito eleitoral em Jaboatão. 

O que achei estranho, mas estranho mesmo, é um cidadão com a história de Paulo Bartolomeu entrar em uma furada dessa e agora querer botar a culpa de sua estréia desastrosa na política na Justiça Eleitoral. Todos os direitos de resposta concedidos pela Justiça Eleitoral até agora foram precedidos do regular processamento das representações ajuizadas contra os ofensores, observados o amplo e irrestrito direito ao contraditório e a ampla defesa, e embasados nas provas juntadas aos processos de que os fatos noticiados eram e são falsos, ofensivos ou abusivos. Não serei eu, caro Roberto, que irei ensinar a um representante do Ministério Público que as irresignações contra às decisões judiciais podem ser manifestadas recorrendo-se às intâncias superiores, que detêm o poder de mudá-las em caso de serem contrárias a lei ou a jurisprudência dominante. Não vai ser fazendo insinuações grosseiras na impresa contra o judiciário local que o candidato verá seu suposto direito reconhecido. O trabalho da Justiça Eleitoral de Jaboatão é exemplar. Negou, inclusive, ao contrário do afirmado no artigo do Dr. Paulo, alguns pedidos de direito de resposta ajuizados, por entender a Magistrada serem os fatos questionados meras críticas políticas. Basta o nobre Procurador se dirigir ao cartório e olhar no quadro de publicaçãoes. Os candidatos deviam, inclusive, agradecer e respeitar a fiscalização ostensiva, imparcial e implacável que vem sendo feita pela comissão de propaganda eleitoral. Jaboatão nunca foi contemplado com tanta organização.

Os argumentos lançados pelo candidato, Paulo Bartolomeu, são tão tacanhos que custo a acreditar que tenha sido ele mesmo que os tenha elaborado. Se foram, revelam o porquê de sua malfadada cruzada eleitoral. É fraco de voto, de carisma e, para minha surpresa, de discurso. Apoiar-se nas sandices e devaneios de Eliezer para atacar a gestão e a justiça, ao invés de socorrer-se de argumentos próprios, mostra sua total falta de capacidade argumentativa e de traquejo eleitoral.

Faço este desagravo, Roberto, em razão de que, provavelmente, os representantes da Justiça Eleitoral de Jaboatão não poderão fazê-lo, sob pena de serem, mais uma vez, acusados, conforme insinuação lançada pelo Nobre Procurador, de serem parciais. Espero, sinceramente, que o Dr. Paulo reflua em seus argumentos, em nome da Justiça, pois ficou feio pra ele. 

Mário E. Júnior