quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Polo Cinematográfico pode ser a solução para Jaboatão.

 Num município onde em alguns locais não se tem nem as condições básicas de educação, saúde, saneamento e infraestrutura, por que investir numa coisa tão “supérflua” como cinema por exemplo?
O grande é o geração de empreghos diretos e indiretos que serão gerados no município além da visibilidade que a cidade terá em nível nacional e até internacional. Pode funcionar como cartão de visitas dizer que o filme “x” foi feito no Parque Histórico dos Guararapes.
A criação de uma espécie de catálogo eletrônico e impresso  servem para mostrar a diversidade cultural e turística do município sendo utilizado como convite para produtores e cineastas que podem fazer dessas riquezas pano de fundo para as suas realizações.
Um dos grandes objetivos seria a atração de produtores de cinema, TV e outros meios, bem como o oferecimento de suporte necessário para profissionais e empresas, do Brasil e do exterior que desejem criar filmes, vídeos e demais produtos audiovisuais em terras jaboatonenses.
Para se ter idéia, Paulínia, uma pequena cidade do interior de São Paulo já se consolida como principal polo cinematográfico do Brasil.
Atualmente, Paulínia recebe uma média de cinco ou seis filmes por ano, mas a modesta cifra é suficiente para manter a cidade como atual marco do cinema nacional e, se continuar no ritmo, poderá se tornar a principal produtora cinematográfica do País. Desde 2009, quando Polo e o Festival de Cinema de Paulínia foram criados, foram filmados na cidade títulos como “O Palhaço”, de Selton Mello, “Bruna Surfistinha”, de Marcus Baldini, “Onde Está a Felicidade?”, de Carlos Alberto Riccelli, “Meu País”, de André Ristum, e “Trabalhar Cansa”, de Juliana Rojas e Marco Dutra.
Outra boa experiência é a a Bahia Film Commission, que é uma comissão composta por várias secretararias do Estado onde, de 2007 a 2011, a Bahia Film Commission atraiu mais de 150 produções, entre filmes, séries e outros conteúdos que difundem a Bahia mundo afora e que geraram um investimento de cerca de R$ 25 milhões na economia do estado.
A criação de editais para incentivo de produções cinematográficas ou o incentivo através da criação de incubadoras fazendo de pequenos produtores de curtas empreendedores pode sim criar uma marca para qualquer gestão. Qual o gestor que não quer deixar como legado o de ter criado um dos maiores polos cinematográficos do Brasil. Algo a ser pensado… e não só pensado mas também executado.. ousadia também deve ser uma das qualidades de quem está gerenciando os espaços públicos.

Djalma Junior é Gestor Ambiental e Consultor. 

Fonte: Blog expresso metropolitano.

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