Qualquer gestor pode recorrer aos termos da lei para se isentar, em parte, de culpa por situações extremas como enchentes. O nosso direito civil fala, no seu artigo 393, da força maior, um acontecimento relacionado a fatos externos, independentes da vontade humana, como os fenômenos naturais, onde estão incluídas as enchentes, que fazem parte da história do município. A grande questão que se coloca, então, é o grau de irresponsabilidade do atual prefeito, se estamos perante casos de força maior, isso não isenta o prefeito, porque cabe a obrigação de prever. Todos os anos é a mesma coisa, mas o descaso e a falta de compromisso e responsabilidade é uma realidade.
O melhor remédio é a prevenção, mas isso não
é levado em consideração. Os alagamentos não são imprevisíveis. Nem tampouco estão
acima da capacidade técnica de controle, é só ter vontade política e interesse
em se antecipar e lançar programas de prevenção às enchentes. Sabemos que
existem vários mecanismos de defesa social capazes de antecipar e evitar
tragédias com o controle de áreas de risco. Mas, o que nos parece, é que a
falta de capacidade é o fator dominante nessa aparente incapacidade e incompetência
de impedir os estragos que todos os anos as chuvas causam no município. Jaboatão
tem que ser pensado, a partir de seus grandes problemas pela falta de infraestrutura,
mal maior e herança maldita deixada por governantes e, pela falta de
responsabilidade do atual prefeito, que estar no cargo a mais de quatro anos. Enfim,
a cidade de Jaboatão vive um caos, obras paralisadas, outras realizadas
recentemente já apresentam problemas, lixo espalhado em todos os bairros,
credores passando o pires sem ver a cor do dinheiro, enfim um quadro
complicado.
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Um 2012 repleto de realizações