O anúncio da Escola de Economia Criativa em
Recife traz à tona novamente essa discussão sobre o tema que iniciamos aqui
neste blog. A Economia Criativa tem se tornado um temas mais ricos e
promissores debatidos no mundo inteiro. A área tem sido contemplada e está na
pauta de grandes fóruns mundiais com estudos na Conferência das Nações Unidas
para o Comércio e Desenvolvimento e pela Organização das Nações Unidas para a
Educação, Ciência e Cultura.
Para se ter ideia, o Ministério da
Cultura do Governo Dilma possui uma Secretaria de Economia Criativa com
Diretrizes até 2014. Essa Secretaria criou um observatório para fomento de
pesquisas e estudos, colhendo dados importantes, dando a devida importância a
área pois a gestão entende que a Economia Criativa é um setor estratégico do
ponto de vista social e econômico, gerando emprego e renda e inclusão social.
A Expolab, nome dado a Escola de Economia
Criativa no Recife, vem nesse contexto potencializar os trabalhos em inovação
tecnológicas, Cultura e Desenvolvimento Sustentável. A Secretaria de Economia
Criativa entende que ainda não conseguimos aproveitar a capacidade que temos em
produzir cultura, aguçando nossa capacidade criativa gerando riqueza e inclusão
social. Esse é o objetivo da Expolab em parceria com a Secretaria de Economia
Criativa. Oferecer Políticas Públicas sendo tratada como insumo de informação.
Nos países desenvolvidos a Economia Criativa
é responsável por 50% das exportações e importações mundiais. A OIT -
Organização Internacional do Trabalho estima que 7% do PIB Mundial tenha a
participação de produtos da Criatividade com previsão de crescimento anual de
10 a 20%.
De uma maneira geral, são entendidos como
setores criativos com repercussão na economia, as atividades dos museus, sítios
históricos, festivais, feiras, artes visuais, artesanato, pintura, escultura,
fotografia, livros, jornais, revistas, mídias interativas, cinema e vídeo, TV
e Rádio, Internet, Videogames, Design Gráfico, de Interiores,
Paisagístico, Serviços de Arquitetura, Publicidade entre outros. Percebe-se
que, com essa abrangência, essa escola será estratégico para o Desenvolvimento
Econômico Sustentável do Recife.
Esperamos que essa ideia se dissemine pela
RMR e que Jaboatão possa se inserir nesse grande projeto que pode ser a grande
saída para o Município.
Djalma Junior é Professor Universitário, Consultor
Ambiental e Mestrando em Processos Ambientais
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Um 2012 repleto de realizações