Prezados amigos,
A democracia existe como
instrumento a viabilizar a participação popular. Todavia, sem informação a
participação fica afastada do seu conteúdo crítico, transformando-se em mera
ação automática de cidadãos que, desinformados, manifestam-se cegamente nas
urnas, legitimando artificialmente aqueles que são “escolhidos” pela vontade
viciada das massas, quase sempre construída ou manobrada por interesses
diversos e nocivos ao bem comum. Em síntese, sem informação não há participação
que possa ser considerada como tal, sem participação não há real democracia,
sem democracia perdemos o status de cidadãos e nos tornamos dependente do poder
constituído.
Nem a Administração pode
permanecer inerte, como se não existissem leis que impusessem a ela o dever de
divulgar de modo claro, completo e compreensível todos os atos que pratica, nem
a sociedade pode aguardar, passivamente, que os dados sejam divulgados de
acordo com o interesse administrativo, que, infelizmente, nem sempre vai ao
encontro do interesse do povo da nossa querida terra. Para o sistema funcionar,
ambos os lados devem igualmente estar envolvidos das suas responsabilidades.
Todos
nós sabemos que um indivíduo é constituído suficientemente para pagar por suas
falcatruas. Por isso, não concordo que haja julgamento geral. É preciso que
saibamos separar o bom do ruim, o honesto do corrupto, o bom-caráter do
mau-caráter, o dissimulado do verdadeiro, isso se chama: Ética e moral
elementos que são para poucos. Todos têm consciência do que é certo ou errado e
devem carregar sozinhos os fardos de terem sido desleais, incorretos e
vulgares, sem manchar a imagem daqueles que passaram por nossa terra ou os que
ainda lutam por ela, por vias do destino, constituem e apresentam na sua
totalidade, uma conduta legal, leal e de amor a esse povo tão sofrido de
Jaboatão.
Assim,
podemos concluir que o ativo mais
valioso de uma organização, seja ela pública ou privada, é o seu potencial
humano. E todos os resultados devem ser direcionados ao público, caso que não é
realidade na nossa terra.
Faz-se
necessário, portanto, que em especifico, ao falarmos do nosso Moscouzinho (nome
que Jaboatão ficou conhecido por volta da década de 40, quando elegeu o
primeiro prefeito comunista do Brasil, Manuel Calheiros, da aliança PSD/PCB), estabeleça
práticas de gestão inovadoras que impulsionem o alcance de resultados a
população, que é quem contribui e sofre, com altas cargas de tributos que, por
sua vez, precisa ser revertida em benefício para o povo de Jaboatão, através dos
resultados que são deveres da máquina administrativa municipal.
Enfim,
finalizo e sugiro a passagem de LONGO, na Revista do CONSAD (2008; p.5) "existe ainda, a necessidade
prioritária da profissionalização do serviço público visando combater a
“administração patrimonial” e o nepotismo. Dessa forma, mérito e flexibilidade
seriam chaves do desenho institucional dos sistemas de recursos humanos das
instituições públicas. As finalidades de um sistema meritocrático (baseada em
mérito) seriam segurança jurídica, imparcialidade, independência e proteção
contra corrupção.”
É
TEMPO DE AMAR JABOATÃO.
Texto:
Thomé de Sá Barreto
Família
tradicional de Jaboatão e amante dessa terra.
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