quinta-feira, 16 de maio de 2013

“De um Rapaz raivoso, com carinho!” Thiago Jerônimo em sua tréplica para Fernando Gordinho.

Fernando Gordinho,
Gostaria muito de atender os seus desejos reacionários, porém meu espírito inquietante não permite. O debate continuará prosseguindo de forma aberta e democrática. Se o senhor não possui argumentos plausíveis e sólidos faz muito bem em se retirar do debate. O meu embate não é direcionado ao senhor. Não possuo nada contra o ex-vereador, mas estou a favor do povo. O povo é digno de toda minha energia e dedicação. Estou cansado de ver meus conterrâneos vivendo na escuridão. Essa luz encandeceste chamada verdade, na qual o senhor se nega a ver, será oferecida ao povo de Jaboatão. Isso acontecerá à revelia de sua vontade. Porque aqui, vivemos em uma democracia e devemos respeito ao povo e às leis desse país.
Por ventura, ex-vereador Fernando Gordinho, veja que coisa curiosa, fui até os arquivos do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco e encontrei seu nome por lá. Fernando Moreira de Lima, esse nome é bem conhecido pelos auditores fiscais do Estado. No site do TCE, suas contas não foram aprovadas pelo Tribunal. O processo já passou por todos os tramites legais e burocráticos, e suas contas estão IRREGULARES. O senhor não é um homem vocacionado para a política, o senhor é um homem predestinado ao fracasso. O individuo que não consegue aprovar suas contas frete aos seus eleitores não tem credibilidade para representá-los. O povo não será privado da informação porque o senhor vai se retirar do debate.
Fernando Gordinho, o senhor não tem história, mas tem passado. História é construída com fatos históricos, ou seja, fatos relevantes e pertinentes na construção da liberdade humana. O Passado por sua vez, não tem raízes fortes, não é lembrado, e muito menos esquecido. Seu passado não tem significância alguma para os cidadãos de Jaboatão, apenas para o senhor mesmo, que por causa dele não conseguiu ser candidato nas eleições para vereador de 2012 porque é FICHA SUJA. Esse sim é seu passado, um passado de vergonha, de medo, de escuridão e de ilegalidade. Por fim, usarei alguns versos da poesia de Augusto dos Anjos, com objetivo de iluminar seu entendimento.
“Vês! Ninguém assistiu ao formidável,
o enterro de última quimera,
somente a ingratidão – essa pantera-
foi tua companheira inseparável,
acostuma-te a lama que te espera”          
 THIAGO JERÔNIMO P. DOS SANTOS
Aluno do Mestrado em Extensão Rural e Desenvolvimento Local pela UFRPE

Professor de Sociologia do Estado de Pernambuco desde 2010
Bacharel e licenciado em Ciência Sociais (ênfase em sociologia rural) UFRPE
Especialista em Gestão Pública pela UFRPE

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