Prezado Thiago Jerônimo P. dos Santos,
Li atentamente seu comentário sobre o artigo que postei no blog do
Roberto, e gostaria de esclarecer alguns pontos do referido também publicado.
Vejamos: Já exerci um mandato e meio de Vereador do Jaboatão e sempre me
comportei como um democrata. Em 2008 disputou novamente a reeleição e obtivemos
1600 votos, como nosso partido não teve um bom desempenho, nossa coligação só
elegeu uma vaga na câmara, mesma assim, fiquei na primeira suplência, também
democraticamente.
No passado bem recente o Brasil viveu momentos que chamo de cortinas de
ferro, e muitos brasileiros como você mesmo disse em seu comentário, lutaram, foram
às ruas, e muitos destes perderam suas vidas, chamo esta oposição de Oposição Combativa,
de Embates, não só de ideias, também do embate físico ou mesmo Armado, era outra
realidade e outra forma de oposição. Naquele contexto, teria que ser assim
mesmo e nós reconhecemos que temos hoje esta Democracia ainda muita criança
graças aos que lutaram para que hoje vivêssemos num país livre da ditadura
militar, no entanto vivemos outras ditaduras, não é? Hoje, a oposição no nosso
entendimento deve mudar a sua forma de operar, devemos ser propositivos, nos
posicionar contra ou a favor de projetos e não mais de pessoas e projetos, por
isso, a nossa colocação em afirmar que a oposição de hoje é o governo de
amanhã, se a sim não for, qual então seria o objetivo de uma oposição? Não
seria a de implantar um projeto diferente do que está em curso?
Quanto à gestão atual tenho dito e isso não é novidade que o governo
Elias Gomes está enganchado e não está encontrando caminhos para sair desta
situação. Alias, mesmo perdendo a eleição, continuo trabalhando pelo nosso
município, tenho procurado fazer um debate político e propositivo de forma que
possamos dar nossa contribuição democraticamente, e em conjunto com os que
querem um Jaboatão melhor, construirmos um projeto que se apresente pós Elias
Gomes, mesmo porque, querendo ou não Elias vai Governar Jaboatão até 2016. Por fim,
quero dizer que sou um vocacionado para o exercício público, tenho e me sinto
um represente do povo em especial da classe mais humilde, e com ou sem mandato
estarei sempre trabalhando na discussão de projetos para a minha cidade e os
que nela habitam. Se seremos eleito ou não em outras eleições, isso está nas mãos
de Deus, o que eu posso afirma é que se o projeto for de Deus ele vai abrir as
portas.
Fernando Moreira
(Gordinho)
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Um 2012 repleto de realizações