segunda-feira, 20 de maio de 2013

“Na minha primeira viagem à Europa, no dia 20 de maio de 2013, fiquei muito feliz em está realizando um sonho de adolescente.” Thiago Jerônimo.


Na minha primeira viagem à Europa, no dia 20 de maio de 2013, fiquei muito feliz em está realizando um sonho de adolescente. Logo percebi que estava em um local cosmopolita. O aeroporto de Lisboa é muito importante para o turismo e para economia local porque realiza todas as conexões com os países europeus e asiáticos. Por isso, várias pessoas de culturas e línguas diferentes circulam nesse ambiente, mesmo de forma transitória e apressadas.
Nesse cenário de encontro e desencontros me deparei com uma cena muito inusitada que me deixou, inicialmente surpreso e depois feliz. Quando estava esperando meu voo para embarcar para a cidade de Faro, muito entediado por sinal, vi uma imagem muito interessante. Em um dos vários corredores que ligam os portões de embarque, uma mulher negra caminhava  apressadamente com sua filhinha em direção ao seu destino. A criança deveria ter uns 2 anos de idade e estava trajando um vestido brando de malha muito bonito. Devido à pressa, sua mãe acelerou o passo com receio de perde seu voo, nesse momento, a criança deixa escapar de seus pés angelicais um dos sapatos, porém nem a menininha, nem sua mãe perceberam o fato. Em uma das cadeiras do corredor, estava sentada de forma muito elegante e singela uma mulher que datava seus 60 anos de idade. Uma senhora de pele branquinha como o vestido da criança, os cabelos loiros como os raios de sol que iluminaram essa doce cena. A mulher percebeu o que tinha havido, de prontidão e sem hesitar, se levantou de sua confortável cadeira e em seguida buscou o sapatinho da criança que havia ficado para trás.
Nesse momento, ao se dirigir com gestos e palavras, na ânsia de avisar sobre o fato, a criança corre em sua direção como estivesse encontrado o melhor e mais seguro abrigo do mundo. Dar-lhe um abraço e abre o sorriso mais lindo e meigo que já na vida. A senhora branca de cabelos loiros da cor do sol, contagiada com o sorriso da criança negra, também sorrir alegremente ao abraçar aquele pedacinho de céu. A criança fica em seus braços por alguns instantes até sua mãe pegá-la e agradecer pelo sapatinho devolvido.
São esses momentos que me faz acreditar em temos melhores. Cenas maravilhosas como essas nos fazem percebemos que o ser humano é capaz de atos grandiosos. Cenas que demonstram cuidado, carinho e respeito pelo seu semelhante/diferente. Apesar de peles de cor diferentes, apesar de idades e cultural contraditória, apesar de todos os multiculturalismos; eu acredito que essa diversidade cultual é a unidade perfeita dos opostos, dos contrários. É isso que nos faz raça humana. Seres capazes de criar e recriar seu próprio destino. Homens e mulheres de aspectos diferentes que se doam entre si para construir uma sociedade mais igualitária e justa, dentro do respeito e da dignidade que cada um merece e necessita. Isso se chama humanidade.
THIAGO JERÔNIMO P. DOS SANTOS
Aluno do Mestrado em Extensão Rural e Desenvolvimento Local pela UFRPE
Professor de Sociologia do Estado de Pernambuco desde 2010
Bacharel e licenciado em Ciência Sociais (ênfase em sociologia rural) UFRPE
Especialista em Gestão Pública pela UFRPE

3 comentários:

  1. Parabéns Professor Thiago Jerônimo orgulho da nossa terra Cavaleiro de deseja boa sorte nesta caminhanda, aonde foste levar e adquerir conhecimentos,sei da sua luta para alcançar seus objetivos,volte logo e nos traga boas novas,principalmente no setor publico,um abraço Fernando Damiao seu aluno.

    ResponderExcluir
  2. Meu orgulho é ter você como amigo e irmão. Irmão, esse que Deus, na sua sabedoria não me presenteou. Porém, me deu você como irmão espiritual e de pensamento. Estou orando ao senhor para ELE te guarda nos momentos de turbulência e te recompensar com muitas graças e sabedoria nos dias de felicidade.
    Um grande abraço de seu amigo!

    ResponderExcluir
  3. Estudar faz o ser humano transcender o mundo medíocre da realidade social. Educar um ser humano não é simplesmente ensinar a ordem e o ofício. Educar é fazer esse ser respeitar o próximo na sua magnitude para depois usufruir a real liberdade de ser. Você é um exemplo vivo de tudo isso. Parabéns pela publicação!

    ResponderExcluir

Um 2012 repleto de realizações