Texto determina que a população envolvida
seja consultada, define limites mínimos de habitantes para criação de novos
municípios e exige condições econômicas que garantam a subsistência das novas
cidades.
Rodolfo Stuckert/ Câmara dos Deputados
Henrique
Alves lembra que, para ser aprovado, o projeto precisa de 257 votos a favor.
Foi adiada para o dia 4 de junho a votação em
Plenário do Projeto de Lei Complementar (PLP)416/08, do Senado, que estabelece regras para a criação, a
fusão e o desmembramento de municípios. A votação do projeto estava
inicialmente prevista para dia 14, mas a votação da matéria foi suspensa devido
à votação da MP dos Portos (595/12). Depois, o presidente da Câmara, Henrique
Eduardo Alves, previu a votação para o dia 28, mas a votação foi novamente
adiada, devido ao feriado do dia 30, o que pode levar a problemas de quórum.
Como regulamenta a Constituição, um projeto
de lei complementar precisa ser aprovado por mais da metade dos deputados, 257
votos. “É um projeto de lei complementar, não é consensual, não é unânime. Há
parlamentares que votaram contrariamente à urgência e há outros que querem
discutir. Portanto, nós precisamos ter segurança para que não faltem alguns
votos”, explicou Henrique Alves. A urgência para votação da
medida foi aprovada pelo Plenário, por 399 votos a 19 e 1 abstenção, no último
dia 7.
O coordenador da Frente Parlamentar Mista
de Apoio à Criação de Novos Municípios, José Augusto Maia (PTB-PE), explica que
o texto que será votado é um substitutivo global ao projeto do
Senado, formulado por grupo de trabalho que envolveu os ministérios das
Cidades; do Planejamento; da Integração Nacional e da Fazenda. Portanto, o
texto conta com apoio do Planalto.
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