sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Oposição se não for ideológica e propositiva é como um animal com cabeça, porém, acéfala.

Comecei a pensar como poderia escrever um artigo que pudesse demonstrar o porquê a oposição na Câmara não tem consistência, nem consegue fazer com que a sociedade Jaboatanense se incorpore as lutas. Bem, nos últimos dias, um grupo de Vereadores se levantou e se colocou contra o Executivo Municipal, está posição levou a população a acreditar que neste movimento poderia surgir a tão sonhada oposição.
Alguns pontos conseguimos observar durante o processo de quebra de braço que vem rolando desde janeiro de 2013, primeiro, foi o atual Presidente da Câmara com o Prefeito Elias Gomes, quando o mesmo começou a questionar a aquisição do Terreno que a Perfeito iria doar para a construção da Escola Técnica. O questionamento surgiu ao ponto da Câmara dos Vereadores ter contratado um avaliador para definir o preço do terreno que até hoje a gente não conseguiu saber que preço foi este. No entanto, as partes se entenderam e o terreno foi doado pelo preço que a Prefeitura havia definido e o Presidente da Câmara depois de um certo tempo virou governista. Segundo, ao não definir a liderança na Câmara o Prefeito deixou os Vereadores soltos, mesmo definindo o novo secretário de articulação política, este nome não conseguiu conversar e foi publicamente deixado de lado pelos vereadores que não reconheceram a liderança do novo secretário, que em seguida, ficou no ostracismo e silencio profundo. Terceiro, os vereadores sem liderança e ideologia alguma começou a atirar para todos os lados, sem alvo especifico e nenhuma acessória que pudesse orientá-los juridicamente, com isso, seus atos e decisões foram frágeis e sem sustentação, principalmente sem o apoio popular. Quatro, como forma de pressionar o governo e aproveitando de uma maioria emocional e com pouco preparo legislativo, realizaram um ajuntamento de ideias fantasiosas e tentaram colocar o governo no canto da parede, de certa forma, até conseguiram. Reação do Governo. O governo que não tem nada de bobo, escalou alguns poucos para o enfrentamento, e também aos poucos partiu para o fortalecimento dos aliados no lugar onde eles são mais fortes, nas suas comunidades, quer dizer, na base dos vereadores. Com esta atitude o governo enfraquece nas comunidades os vereadores da oposição. Se a oposição fosse ideológica e propositiva isso não aconteceria.  A cada momento vivenciado durante estes episódios, esperávamos que houvesse o fortalecimento da discussão, um momento rico, se os nobres Vereadores fossem Partidários, Ideológicos e preparados para ser oposição, o que não aconteceu.
Mesmo assim o movimento começa a crescer e a colocar o executivo no canto da parede, agora de fato, isso só aconteceu quando começaram a votar projetos de apelo social, a exemplo do Projeto Passe Livre e da redução do IPTU, este momento foi o ponto alto desta briga (Executivo x Legislativo) e que começou a chamar a atenção da população. Está foi a brecha que a Câmara teve para dar um salto de qualidade na discussão, mais então o que faltou? Preparo para o novo.
Faltou envolvimento da população na discussão e a convicção dos que entraram na briga (Vereadores) por melhoria do legislativo municipal, e saber (os vereadores) que este posicionamento traria perdas materiais para os que nesta luta se envolveram. Jaboatão só terá alternativas de poder quando os lideres aprenderem a ficar fora do poder quando a população o colocar na oposição. Infelizmente, poucos Jaboatanenses conseguem ficar longe por 4 anos do poder municipal. Jaboatão só terá alternativa de poder da casa depois que este líder aprender que no deserto político observa-se mais as coisas, e, enquanto o sol aquece sua pele, trabalham-se projetos em que o deserto se transforme em um grande fornecedor de alimento.  

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Um 2012 repleto de realizações