Comecei a pensar como poderia escrever
um artigo que pudesse demonstrar o porquê a oposição na Câmara não tem consistência,
nem consegue fazer com que a sociedade Jaboatanense se incorpore as lutas. Bem,
nos últimos dias, um grupo de Vereadores se levantou e se colocou contra o
Executivo Municipal, está posição levou a população a acreditar que neste
movimento poderia surgir a tão sonhada oposição.
Alguns pontos conseguimos observar durante
o processo de quebra de braço que vem rolando desde janeiro de 2013, primeiro, foi o atual Presidente da
Câmara com o Prefeito Elias Gomes, quando o mesmo começou a questionar a
aquisição do Terreno que a Perfeito iria doar para a construção da Escola
Técnica. O questionamento surgiu ao ponto da Câmara dos Vereadores ter
contratado um avaliador para definir o preço do terreno que até hoje a gente
não conseguiu saber que preço foi este. No entanto, as partes se entenderam e o
terreno foi doado pelo preço que a Prefeitura havia definido e o Presidente da
Câmara depois de um certo tempo virou governista. Segundo, ao não definir a liderança na Câmara o Prefeito deixou os
Vereadores soltos, mesmo definindo o novo secretário de articulação política,
este nome não conseguiu conversar e foi publicamente deixado de lado pelos
vereadores que não reconheceram a liderança do novo secretário, que em seguida,
ficou no ostracismo e silencio profundo. Terceiro,
os vereadores sem liderança e ideologia alguma começou a atirar para todos os
lados, sem alvo especifico e nenhuma acessória que pudesse orientá-los
juridicamente, com isso, seus atos e decisões foram frágeis e sem sustentação, principalmente
sem o apoio popular. Quatro, como
forma de pressionar o governo e aproveitando de uma maioria emocional e com
pouco preparo legislativo, realizaram um ajuntamento de ideias fantasiosas e
tentaram colocar o governo no canto da parede, de certa forma, até conseguiram.
Reação do Governo. O governo que não
tem nada de bobo, escalou alguns poucos para o enfrentamento, e também aos
poucos partiu para o fortalecimento dos aliados no lugar onde eles são mais
fortes, nas suas comunidades, quer dizer, na base dos vereadores. Com esta
atitude o governo enfraquece nas comunidades os vereadores da oposição. Se a
oposição fosse ideológica e propositiva isso não aconteceria. A cada momento vivenciado durante estes episódios,
esperávamos que houvesse o fortalecimento da discussão, um momento rico, se os
nobres Vereadores fossem Partidários, Ideológicos e preparados para ser
oposição, o que não aconteceu.
Mesmo assim o movimento começa a crescer
e a colocar o executivo no canto da parede, agora de fato, isso só aconteceu quando
começaram a votar projetos de apelo social, a exemplo do Projeto Passe Livre e
da redução do IPTU, este momento foi o ponto alto desta briga (Executivo x
Legislativo) e que começou a chamar a atenção da população. Está foi a brecha
que a Câmara teve para dar um salto de qualidade na discussão, mais então o que
faltou? Preparo para o novo.
Faltou envolvimento da população na
discussão e a convicção dos que entraram na briga (Vereadores) por melhoria do
legislativo municipal, e saber (os vereadores) que este posicionamento traria
perdas materiais para os que nesta luta se envolveram. Jaboatão só terá
alternativas de poder quando os lideres aprenderem a ficar fora do poder quando
a população o colocar na oposição. Infelizmente, poucos Jaboatanenses conseguem
ficar longe por 4 anos do poder municipal. Jaboatão só terá alternativa de poder da
casa depois que este líder aprender que no deserto político observa-se mais as
coisas, e, enquanto o sol aquece sua pele, trabalham-se projetos em que o
deserto se transforme em um grande fornecedor de alimento.
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Um 2012 repleto de realizações