“Prevaleceu
o espírito público. Os vereadores não votaram politicamente, mas tecnicamente,
com base no relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE).” Foi dessa forma
que o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PSDB), recebeu a
informação de que as suas contas relativas ao ano de 2004 haviam sido aprovadas
pela Câmara Municipal do Cabo de Santo Agostinho, cidade que administrou entre
1997/2000 e 2001/2004.
As
contas foram aprovadas pela unanimidade dos vereadores presentes (13) em sessão
realizada na manhã desta quarta-feira (4). Para Elias Gomes, o resultado
qualifica o Poder Legislativo cabense, à medida que, como destacou, soube
separar questões político-partidárias dos aspectos jurídicos e legais.
Relatório do TCE recomendava a aprovação das contas.
“Temos
menos de um terço dos vereadores cabenses e vive-se clima de radicalização na
Câmara. Houve serenidade e justeza no julgamento dos parlamentares”, completou
Elias Gomes. A Câmara conta com 17 vereadores. Para aprovação das contas de
Elias Gomes e também do ex-prefeito Lula Cabral (2011), eram necessários dois
terços dos votos, 12 no total.
VITÓRIA
DA DEMOCRACIA
Líder da
oposição na Câmara Municipal do Cabo de Santo Agostinho, o vereador Ricardinho
(PPS) viu no resultado a vitória da democracia. “Prevaleceu a responsabilidade
da Câmara, que respeitou parecer do TCE, que recomendava a aprovação das
contas”, disse.
A
representação na Câmara Municipal do Cabo tem três blocos distintos. São oito
vereadores governistas, quatro eleitos pelos partidos de oposição e cinco
ligados ao ex-prefeito Lula Cabral (PSC), que rompeu com o prefeito Vado da
Farmácia (PSB) e orienta a sua bancada a votar contra o ex-aliado.
Para a
obtenção da maioria qualificada necessária à aprovação houve votos de todas as
bancadas. No caso de Elias Gomes, além dos quatro vereadores, o placar foi
reforçado com o apoio de nove parlamentares ligados ao prefeito Vado da
Farmácia e ao ex-prefeito Lula Cabral, que por sua vez contou com os quatro
votos do grupo de Gomes.
“Havia
um entendimento de que devíamos votar todos a favor da aprovação, seguindo o
parecer técnico do TCE”, explicou Ricardinho. Segundo ele, o placar somente não
contou com os 17 vereadores porque alguns estavam viajando. Além disso, a
sessão foi antecipada do horário da noite, como estava previsto, para o da
manhã. “Ganharam a sociedade, os ex-prefeitos e a Câmara, que cumpriu seu papel”,
disse Ricardinho.(Assessoria de Imprensa do Governo)
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Um 2012 repleto de realizações