quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Presidente do PSOL e pré-candidato ao Governo do Jaboatão César Ramos escreve artigo para o blog, ”Povo, política e pobreza, o caso de Jaboatão” 1ª Parte


Na opinião de especialistas e intelectuais de diversas áreas, quando o assunto é a cidade de Jaboatão dos Guararapes, todos são unânimes em dizer que Jaboatão é o exemplo de tudo que deu errado. Recentemente um desses intelectuais foi categórico comigo e afirmou: Jaboatão não tem mais jeito! Mas nós, que aqui nascemos e vivemos, temos o dever de não cairmos no fatalismo do “fim da história”. Temos o compromisso de lutar contra o atraso político que impera aqui. É preciso, pois, que reflitamos sobre a natureza de nossos males, para que assim possamos encontrar os caminhos para sua superação. Entender a cultural política existente em Jaboatão e aceitar que estamos politicamente “doentes”, talvez seja o primeiro passo para superar as mazelas sociais que nos assolam. Vamos, pois ao nosso diagnóstico.

  Nossa cidade sempre foi demograficamente numerosa, tendo uma população maior que muitas capitais estaduais, e economicamente figuramos durante muito tempo como a 2ª maior economia de Pernambuco. Essas duas grandezas juntas, dinheiro e votos, serviram para atrair os políticos itinerantes interessados apenas em acumular riquezas e manter o poder. Mas as coisas nem sempre foram assim. No campo da política, começamos com o pé direito: fomos palco da Batalha dos Guararapes, protagonizamos as primeiras experiências de Reforma Agrária do Brasil, sediamos o Movimento das Ligas Camponesas e em 1947 chegamos a eleger o 1º Prefeito Comunista do Brasil (o médico Manuel Calheiros).

  De lá prá cá, desandamos drasticamente no processo de evolução social, para isso, basta dizer que até 1997 elegíamos filhos de donos de engenho como prefeito. Isso revela a dimensão de nosso atraso político que nos últimos 20 anos foi marcado por inúmeras intervenções, que consolidou Jaboatão como sendo, também, “o berço da corrupção”.

   Jaboatão até hoje não provou das transformações sociais que o Recife, Pernambuco e o Brasil experimentaram. A efervescência política que caracterizou as décadas de 80 e 90 com a redemocratização que acabou culminando (com todos os pesares) na eleição de governos populares, com projetos de sociedade “mais a esquerda”, materializados na eleição de um operário como presidente e mais recentemente na chegada da primeira mulher a presidência da república e tantas outras transformações sociais que Jaboatão passou ileso. Enquanto isso, em nossa Câmara de Vereadores, sequer temos hoje uma mulher para representar as 339.770 habitantes. Os prefeitos de nossa cidade são os mesmos que sempre estiveram de alguma forma no poder, e que por isso são incapazes de apresentar um projeto político de ruptura com a velha política. (aguardem a 2ª parte)  

5 comentários:

  1. Bom artigo. Muito acadêmico. Jaboatão precisa de práticas e Elias está fazendo o que o PSOL prega.

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  2. Lima, fica calado, pede pra ca..... e sai. não aguentamos tanta babação. Vc é amante de Elias?

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  3. Lima é assesor de Elias Gomes da imprensa. kkkkkkkk.

    Um cara que faz o que Elias faz é um fanfarão e os babões deles uns sem vergonha

    Em tempo. Qual o facebook do candidato ao municipio de Jaboatão dos Guararapes

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  4. Calma pessoal, Liminha esta dando uma demostração de que esta avançando na cura da sua Eliazite apaixonite, pois até entender e elogiar o texto de um PSOENTO ele já faz.
    Ouvi dizer que Liminha vai estar no Camarote Oficial do PE FOLIA, me falaram que ele vai estar ao lado de Elias fantasiado de Mestre de Cerimônia, segurando tudo que Elias pedir. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

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  5. Eu não sei como essa figura não tem vergonha...Ele mesmo acaba criando antipatia pela outra figura...

    E diga-se de passagem, segurar tudo que Elias pedir, pegou pesado...

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Um 2012 repleto de realizações