Na opinião de especialistas e intelectuais de
diversas áreas, quando o assunto é a cidade de Jaboatão dos Guararapes, todos são
unânimes em dizer que Jaboatão é o
exemplo de tudo que deu errado. Recentemente um desses intelectuais foi
categórico comigo e afirmou: Jaboatão não tem mais jeito! Mas nós, que aqui
nascemos e vivemos, temos o dever de não cairmos no fatalismo do “fim da
história”. Temos o compromisso de lutar contra o atraso político que impera aqui.
É preciso, pois, que reflitamos sobre a natureza de nossos males, para que assim
possamos encontrar os caminhos para sua superação. Entender a cultural política
existente em Jaboatão e aceitar que estamos politicamente “doentes”, talvez
seja o primeiro passo para superar as mazelas sociais que nos assolam. Vamos,
pois ao nosso diagnóstico.
Nossa
cidade sempre foi demograficamente numerosa, tendo uma população maior que
muitas capitais estaduais, e economicamente figuramos durante muito tempo como
a 2ª maior economia de Pernambuco. Essas duas grandezas juntas, dinheiro e
votos, serviram para atrair os políticos itinerantes interessados apenas em
acumular riquezas e manter o poder. Mas as coisas nem sempre foram assim. No
campo da política, começamos com o pé direito: fomos palco da Batalha dos
Guararapes, protagonizamos as primeiras experiências de Reforma Agrária do
Brasil, sediamos o Movimento das Ligas Camponesas e em 1947 chegamos a eleger o
1º Prefeito Comunista do Brasil (o médico Manuel Calheiros).
De lá prá cá,
desandamos drasticamente no processo de evolução social, para isso, basta dizer
que até 1997 elegíamos filhos de donos de engenho como prefeito. Isso revela a
dimensão de nosso atraso político que nos últimos 20 anos foi marcado por inúmeras
intervenções, que consolidou Jaboatão como sendo, também, “o berço da corrupção”.
Jaboatão
até hoje não provou das transformações sociais que o Recife, Pernambuco e o
Brasil experimentaram. A efervescência política que caracterizou as décadas de
80 e 90 com a redemocratização que acabou culminando (com todos os pesares) na
eleição de governos populares, com projetos de sociedade “mais a esquerda”,
materializados na eleição de um operário como presidente e mais recentemente na
chegada da primeira mulher a presidência da república e tantas outras
transformações sociais que Jaboatão passou ileso. Enquanto isso, em nossa Câmara de
Vereadores, sequer temos hoje uma mulher para representar as 339.770 habitantes.
Os prefeitos de nossa cidade são os mesmos que sempre estiveram de alguma forma
no poder, e que por isso são incapazes de apresentar um projeto político de ruptura
com a velha política. (aguardem a 2ª parte)
Bom artigo. Muito acadêmico. Jaboatão precisa de práticas e Elias está fazendo o que o PSOL prega.
ResponderExcluirLima, fica calado, pede pra ca..... e sai. não aguentamos tanta babação. Vc é amante de Elias?
ResponderExcluirLima é assesor de Elias Gomes da imprensa. kkkkkkkk.
ResponderExcluirUm cara que faz o que Elias faz é um fanfarão e os babões deles uns sem vergonha
Em tempo. Qual o facebook do candidato ao municipio de Jaboatão dos Guararapes
Calma pessoal, Liminha esta dando uma demostração de que esta avançando na cura da sua Eliazite apaixonite, pois até entender e elogiar o texto de um PSOENTO ele já faz.
ResponderExcluirOuvi dizer que Liminha vai estar no Camarote Oficial do PE FOLIA, me falaram que ele vai estar ao lado de Elias fantasiado de Mestre de Cerimônia, segurando tudo que Elias pedir. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Eu não sei como essa figura não tem vergonha...Ele mesmo acaba criando antipatia pela outra figura...
ResponderExcluirE diga-se de passagem, segurar tudo que Elias pedir, pegou pesado...