De altos coqueiros, de grandes batalhas;
Jaboatão, minha eterna namorada.
Jaboatão dos comunistas aos conservadores,
Dos ferroviários aos canaviais,
Terra como esta, em Pernambuco não tem mais.
Jaboatão? Por que dormes em teu aniversário?
Não se lembras do prefeito comunista?
Das lutas pela igualdade, das pisadas dos quartéis, e;
Das carreiras dos coronéis?
Jaboatão! Sai deste berço esplendido e de calmaria.
Vamos às ruas em busca da vida e da alegria.
Jaboatão. Tu és o lírio dos campos verdes,
Da cana do engenho e do açúcar;
Do relógio que parou numa estação abandonada.
Mesmo assim, continuas a namorada mais cobiçada.
Roberto Santos
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Um 2012 repleto de realizações