quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Vereadores do Cabo aprovam contas de 2004 de Elias Gomes

“Prevaleceu o espírito público. Os vereadores não votaram politicamente, mas tecnicamente, com base no relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE).” Foi dessa forma que o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PSDB), recebeu a informação de que as suas contas relativas ao ano de 2004 haviam sido aprovadas pela Câmara Municipal do Cabo de Santo Agostinho, cidade que administrou entre 1997/2000 e 2001/2004.
As contas foram aprovadas pela unanimidade dos vereadores presentes (13) em sessão realizada na manhã desta quarta-feira (4). Para Elias Gomes, o resultado qualifica o Poder Legislativo cabense, à medida que, como destacou, soube separar questões político-partidárias dos aspectos jurídicos e legais. Relatório do TCE recomendava a aprovação das contas.
“Temos menos de um terço dos vereadores cabenses e vive-se clima de radicalização na Câmara. Houve serenidade e justeza no julgamento dos parlamentares”, completou Elias Gomes. A Câmara conta com 17 vereadores. Para aprovação das contas de Elias Gomes e também do ex-prefeito Lula Cabral (2011), eram necessários dois terços dos votos, 12 no total.
VITÓRIA DA DEMOCRACIA
Líder da oposição na Câmara Municipal do Cabo de Santo Agostinho, o vereador Ricardinho (PPS) viu no resultado a vitória da democracia. “Prevaleceu a responsabilidade da Câmara, que respeitou parecer do TCE, que recomendava a aprovação das contas”, disse.
A representação na Câmara Municipal do Cabo tem três blocos distintos. São oito vereadores governistas, quatro eleitos pelos partidos de oposição e cinco ligados ao ex-prefeito Lula Cabral (PSC), que rompeu com o prefeito Vado da Farmácia (PSB) e orienta a sua bancada a votar contra o ex-aliado.
Para a obtenção da maioria qualificada necessária à aprovação houve votos de todas as bancadas. No caso de Elias Gomes, além dos quatro vereadores, o placar foi reforçado com o apoio de nove parlamentares ligados ao prefeito Vado da Farmácia e ao ex-prefeito Lula Cabral, que por sua vez contou com os quatro votos do grupo de Gomes.

“Havia um entendimento de que devíamos votar todos a favor da aprovação, seguindo o parecer técnico do TCE”, explicou Ricardinho. Segundo ele, o placar somente não contou com os 17 vereadores porque alguns estavam viajando. Além disso, a sessão foi antecipada do horário da noite, como estava previsto, para o da manhã. “Ganharam a sociedade, os ex-prefeitos e a Câmara, que cumpriu seu papel”, disse Ricardinho.(Assessoria de Imprensa do Governo)

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