Prefeito de Jaboatão diz que povo
brasileiro deseja participar como protagonista e que o Brasil só muda se mudar
a política
Acostumado a conversar diretamente com
o povo em seus mais de 40 anos de vida pública, o prefeito de Jaboatão dos
Guararapes (PE), Elias Gomes (PSDB), que na semana passada defendeu uma chapa
‘puro-sangue’ que una o mineiro Aécio Neves e o paulista José Serra na corida
presidencial de 2014, propõe a realização de uma teleconferência como forma de
iniciar pela militância a construção do que chama de um diálogo nacional.
“O povo brasileiro já demonstrou que
está desejoso de participar como protagonista da política nacional e sabe que o
Brasil só muda se mudar a política”, destaca Gomes, que no início de julho, em
plena efervescência das manifestações populares em todo o País, realizou
consulta popular para ouvir a população da segunda maior cidade de Pernambuco
sobre o que precisava melhorar nos serviços públicos.
Para Elias Gomes, os tucanos não podem
perder mais tempo entre quatro paredes na discussão sobre se o candidato deva
ser o ex-governador de São Paulo José Serra ou o senador mineiro Aécio Neves.
“Chega de elocubrações. É hora de
mobilizar o País para se realizar um grande diálogo em busca da construção de
um vigoroso e importante projeto nacional de reforma do estado brasileiro e de
um programa de governo participativo, inovador e mobilizador da nação que
espelhe um verdadeiro pacto com o povo brasileiro”, prega Elias Gomes, em tom
de alerta.
TELECONFERÊNCIA
Ele ressalta que o PSDB tem muito a
dizer aos brasileiros e a teleconferência que sugere deva ser realizada já no
início de novembro seria o primeiro passo na construção do diálogo nacional e
de um “projeto de Nação” com a participação direta dos brasileiros em todas as
regiões.
Após a teleconferência, como propõe
Gomes, Aécio e Serra passariam a percorrer o País durante 90 dias, conversando
diretamente com o povo. A ação seria coordenada intelectualmente pelo
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que na opinião de Elias Gomes daria
ainda maior dimensão ao projeto, pela expressão nacional e internacional de
FHC.
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