segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Elias Gomes vê prejuízo para Aécio com a aliança Rede/PSB e faz críticas a seu partido

Um dos principais líderes tucanos em Pernambuco e prefeito da segunda maior cidade do Estado, Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes faz severa crítica ao PSDB. Segundo ele, o partido deixou passar a chance de criar o fato político das eleições de 2014, que seria uma aliança com o PSB do governador Eduardo Campos, agora celebrada entre o socialista e Marina Silva (Rede Sustentabilidade).
Segundo Elias Gomes, a aliança entre Marina e Eduardo enfraquece a oposição, fortalece Eduardo Campos e a presidente Dilma Rousseff e deixa no prejuízo o pré-candidato tucano, o senador mineiro Aécio Neves. “Para Dilma aconteceu o menos ruim. Ela agora terá apenas dois adversários, e não três, como se configurava antes e caso Marina tivesse optado por outro partido, como o PPS”, analisa o prefeito tucano.
Isso, segundo ele, denota completa falta de articulação e de estratégia da oposição, levada a tomar decisões em cima de circunstâncias, como foi o caso da filiação de Marina Silva ao PSB.
Crítico em relação ao que chama de ‘falta de diálogo’ do PSDB, Elias Gomes diz que o partido teve a oportunidade de liderar a oposição, mas não o fez, em razão de brigas internas, personalismos e falta da prática de debates.
DIÁLOGO NACIONAL
Elias Gomes lembra que em outubro do ano passado, logo após as eleições municipais, quando o PSDB conquistou importantes prefeituras no País em coligação com o PSB, defendeu uma aliança nacional entre tucanos e socialistas. “Entendia que PSDB e PSB tinham o desafio de construir uma grande e vigorosa aliança com o novo Brasil”, mas nada foi feito”, reclamou. Ele próprio foi reeleito com um vice do PSB, o ex-vereador Heraldo Selva.
Elias Gomes foi além nas críticas ao PSDB, ressaltando que não tem como entender a razão de o pré-candidato tucano, Aécio Neves, encontrar-se fora do País no último dia de filiações partidárias, ontem (sábado 5).
APREENSÃO
"A aliança nova no Brasil seria o PSDB e o PSB", pregou Elias Gomes em entrevista à Rádio JC/CBN Recife no dia 17 de outubro do ano passado, sem querer opinar sobre quem encabeçaria uma chapa tucano-socialista.
“Compreendia a necessidade de Eduardo Campos fortalecer o palanque e também advertia para a necessidade do seu descolamento do PT. Estamos assistindo tudo isso acontecer, como previa”, diz.

"Todo esse debate que se propunha buscaria a reinvenção da política brasileira que, como sabemos, gira em torno de lideranças e personalidades, ao invés de ser movida por um conjunto de ideias, estratégias e projetos, o que evidentemente

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