O ex-prefeito de Jaboatão dos
Guararapes, Newton Carneiro, e o atual prefeito do município, Elias Gomes da
Silva são acusados de improbidade administrativa pelo Ministério Público
Federal (MPF) de Pernambuco. O motivo da ação são irregularidades cometidas em
convênio firmado com o Ministério da Justiça em 2008. O responsável pelo caso é
o procurador da República Anastácio Nóbrega Tahim Júnior.
O convênio, firmado pelo município de
Jaboatão com o Ministério da Justiça, tinha como objetivo a implantação de vídeo
monitoramento, além da aquisição de equipamentos para a instalação física do
Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM), no âmbito do Programa Segurança
Pública com Cidadania (Pronasci).
O convênio foi iniciado em 2008,
quando Newton Carneiro era prefeito e terminou em 2010, após pedido de aumento
de prazo pelo atual prefeito, Elias Gomes da Silva.
A Secretaria Nacional de Segurança
Pública, do Ministério da Justiça constatou que o convênio tinha caráter apenas
formal e que todos os equipamentos ainda estavam embalados e outros, previstos
no contrato, no valor total de R$ 527.980, não foram localizados, revelando o não
funcionamento do GGIM.
O total dos recursos repassados na
negociação foi R$ 952.986,13 e segundo o procurador da República, como o
resultado não aconteceu, o dano ao erário equivale ao valor total. Caso Newton
Carneiro e Elias Gomes da Silva sejam condenados pela Justiça Federal, a pena
aplicada poderá consistir em suspensão dos direitos políticos de cinco a oito
anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de
contratar com o Poder Público pelo prazo de cinco anos. (Do Diário de
Pernambuco.com.br)
( fonte: blog do magno - http://www.blogdomagno.com.br/index.php?cod_pagina=119836)
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