A liberdade exige responsabilidade e
compromisso com nós mesmos. Ela requer paciência e prudência com o fator
tempo. Ela é um parto muito demorado e doloroso. Mas o homem que nasce
desse parto é um homem livre. Esse homem não é dono da verdade absoluta, ele
apenas está a sua procura. E essa procura é para o infinito e para a
eternidade.
Um exemplo de um homem livre foi o
filósofo e pensador Sócrates que viveu na Grécia Antiga no século IV a.c, ele
possuía uma extraordinária capacidade de incomodar as autoridades locais da
Cidade de Atenas. O que ele fazia de tão grave? Ele estava a procura da
verdade. E para isso, ele se fazia de ignorante ao perguntar sobre temas
pertinentes a respeito da politica, da virtude, do amor e da cidadania. Além
disso, Sócrates não estava em sua casa ou no seu escritório, ele estava na
praça pública questionando os transeuntes sobre a vida na polis.
Ao questionar as autoridades locais de
Atenas e duvidar dos deuses da cidade foi considerado “subversivo” e “perigoso”
para sua comunidade. Por causa disso foi condenado à morte e obrigado a tomar
cicuta (veneno que paralisava os pulmões). A história da sua condenação, defesa
e morte estão registradas no livro: “Apologia de Sócrates” escrito por Platão.
Se fizermos um paralelo entre Sócrates
e a própria filosofia, chagaremos a idêntica conclusão: o lugar da filosofia é
na praça pública, daí a sua vocação política. Por ser alteradora da ordem, é
perturbadora, é incômoda e é sempre “expulsa da cidade”
Portanto, a conclusão é:
Sócrates não está em seu “gabinete”
contemplando “o próprio umbigo”, mas está na praça pública.
Ele se Guia pelo princípio que nada
sabe e, desta perplexidade primeira, inicia a interrogação e o questionamento.
Ele desperta as consciências
adormecidas, mas ele não é um “farol” que ilumina. O caminho novo deve ser
construído pela discursão e pelo diálogo criativo em busca de soluções.
Portanto, ele é “subversivo” porque
“desnorteia”, perturba a ordem do conhecer e do fazer e, portanto deve morrer.
Em suma, o preço que todo homem livre
paga sempre é muito alto. Todo aquele que não possui grilhões em seus
calcanhares sabe o peso da liberdade. Porém, prefiro a morte à submissão. Minha
consciência não tem preço, minha liberdade é impagável. Minhas palavras irão
ressoar e reverberar aos quatro cantos. Não tenho medo de ameaças e muito menos
de ironias.
Se um dia quiser me encontrar estou
preparado para travar quantas batalhas forem necessárias, mas a verdade será
buscada a todo custo. Minhas ideologias são os livros
Thiago Jerônimo
Tenho orgulho,de fazer parte do seu rall de amizades,um jovem de uma mente brilhante e fascinante,um bom filho,um bom pai,um bom marido,um homem de ideologias convictas e prudentes, em seu saber,que nunca vai trair o seu povo,diferentimente de alguns ´politicos que esquecem do principio das suas jornadas,e notoriamente mudam de lado...parabens professor Thiago Jeronimo,porque teus algozes,são os discipulos dos que deram cicuta ao pensador.Fernando Damião
ResponderExcluirFalta o resto do texto que Roberto Santos irá publicar amanhã. Obg pelos elogios. Vc também é muito especial para o despertar dessa cidade que irá nascer.
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